A startup, administrada por um trio de empresários e amigos, todos da área de Tecnologia da Informação e que já haviam trabalhado na indústria farmacêutica, está incubada no polo tecnológico do Porto Digital, em Recife, Pernambuco, um dos maiores do país. A plataforma foi lançada no início de 2017, a partir das necessidades deles próprios ao se verem peregrinando por farmácias para comprarem medicamentos para os filhos e vendo variações absurdas às vezes no mesmo bairro. O processo era longo e pouco eficiente, já que a pesquisa reunia 5 ou 6 farmácias no máximo. "Os medicamentos consomem parte importante do orçamento doméstico. Economizar, em tempos de crise, é a melhor receita. Nesse sentido, o aplicativo funciona também como um agente de promoção de saúde. Sabemos que a população mais carente deixa de seguir a prescrição médica por causa do orçamento restrito. Com o aplicativo, terão acesso aos produtos mais baratos", explica Aldo Ferreira, CEO da FarmaZap, que percebeu, em 2015, que faltava, no mercado, uma ferramenta eficiente que unisse comodidade e preço.
Depois da fase de testes e dos ajustes da demanda no mercado de Recife, o aplicativo desembarca em São Paulo. A expectativa dos sócios com o mercado paulistano é otimista. A empresa prevê triplicar o número de downloads já no primeiro trimestre. Pesquisas do Procon-SP e do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) revelam que a variação de preço de um mesmo medicamento pode chegar a 1200% (mil e duzentos por cento), entre os medicamentos genéricos, e até absurdos 5000% (cinco mil por cento), entre os de referência. Mesmo o genérico tendo como proposta ser, em média, 57% mais barato que os de marca, na prática, os valores revelam-se flutuantes de loja para loja. Comparar preços é a receita para economizar. O FarmaZap proporciona essa pesquisa em segundos. O usuário informa o nome do medicamento ou substância, dosagem, quantidade e recebe os preços em tempo real.
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